A última dança, ao último hausto!
Era para ser mais uma noite daquelas comuns como sempre eram a exceção é claro pela data, bem naquela noite eles faziam trinta anos de um casamento(coisa rara diziam...)Eleonora e Pedro então planejam recolher-se depois da pequeno festim entre filhos e alguns amigos, puxa o tempo passara rápido, filhos adultos, netos ,o tempo era realmente uma ampulheta visível a nos apontar a passagem e talvez o fatal destino.Então despediram-se e foram recolher-se ficando apenas os filhos em um conversa final na sala,no quarto quando adentraram havia uma expressão de felicidade em ambos, talvez pelos vapores dos etílicos, ou talvez pelo desdobramento da noite, afinal era aniversário, é claro que para um bom Sadeano a resposta sempre estaria na ponta da língua, era “preciso comemorar”.
Entram ambos no banheiro, e Eleonora olhava-se no espelho em uma analise critica como se fosse uma modelo de passarela, aquelas mulheres feitas de matéria plástica, e viu é claro que estava meio fora das medidas, enquanto levantava o vestido e via as gordurinhas localizadas, talvez pensasse mesmo uma cirurgia resolvesse aquilo?Ao som da risada de Pedro que agora tomava banho, dizendo carinhosamente em suas chulas expressões: Tchê tu não precisa nada disso, eu te amo assim mesmo, entre risos e o sabonete que cai. Pedro era de um humor a toda prova,talvez mesmo não amasse mais Eleonora, mas tinha por ela uma amizade, compromisso e respeito que pode-se entender confusamente como uma manifestação de amor, puxa ao se mergulhar nas emoções humanas a constante perene é sempre esta o embaraço, mas Pedro sabia disto e não estava disposto a modificar a vida depois de trinta anos?Bem neste caso é bom senso manter assim, sai mais barato para todos, emocionalmente, financeiramente ,essa e a vitoria do sistema, talvez por isso homens e mulheres deixam o tempo passar, porque ai existe uma imensa justificativa para não mudar, é claro que em raras exceções existe amor,mas claro raras exceções!
Pedro saio banho e trocara de posição com Eleonora,(não entendi porque não tomaram banho juntos...)e assim foi, agora Pedro secava-se e Eleonora tomava banho, puxa ela estava realmente feliz aquela noite , em seus pensamentos o tempo tinha sido uma benção,quantas coisas conquistadas, seu trabalho,seus filhos, agora netos, a vitoria sobre tantos problemas, puxa e Pedro?Pedro era um homem maravilhoso, era sempre atencioso, tinha carinho e sabia sempre com seu bom humor contornar os mais variados problemas que a já propusera para eles, conseguiram chegar até aqui!Ela olhava para cima em uma emulação de céu e agradecia a Divindade, estava realmente feliz, e sentia em seu coração um sentimento ainda que tranqüilo muito grande por Pedro, para ela ele era o homem que seu coração elegera com todos os achaques do amor romântico.
Terminou o banho, e Pedro a esperava deitado na cama, trocando canais da televisão, ela fecha a porta do banheiro o deixando só, e procurava a sua lingerie nova, bem aquela noite era especial suas endorfinas e sua ansiedade agora já trabalhavam, era certo que Pedro conhecia tudo em seu corpo, mas uma surpresinha não fazia mal!Vestiu uma minúscula calcinha com uma camisola curta com uma abertura de um palmo na perna esquerda e um perfume.Quando abriu a porta, e Pedro a vira, nossa a televisão foi desligada na hora, e ele levantou-se e foi até ela admirou o belo conjunto, (naquela noite ela estava bela,nada de calcinhas furadas, camisão de dormir, baby-doll ridículos, o comum que geralmente as pessoas dormem,naquela noite não...), ele como que hipnotizado reportava em sua memória a mulher linda que ela era, e que agora estava, beijaram se sofregamente e acariciaram-se muito, ele lentamente foi arrancando suas poucas roupas, tocando, beijando sorvendo os seios com delicadeza e carinho.A noite transcorreu, ai deixo a imaginação década um tomar a proporção exata daquilo que sabem, entendem e concepcionam a respeito do amor carnal e suas manifestações mais ardentes, uma noite ótima e com muito, mas muito prazer!
Ao acordar pela manhã, Pedro sempre acordava-se excitado era um “mal” de família que alguns homens sempre assim o são, mas é claro como tinham intimidade ele a acordava literalmente “cutucando” com o membro ereto as partes baixas de Eleonora, e ela sabia, e acordava sorridente cedendo ao momento sexy,e ambos começavam as manhãs de sua vida assim, tem um orgasmo matinal,(maneira estranha de acordar mas sem duvida agradável...), mas naquela manhã Eleonora mesmo depois de quase quinze minutos em que seu membro acomodara-se no interior de Eleonora, nada, ela seguia dormindo?Porque?Então ele levou a mão ao rosto para acarinhá-la e notou que estava fria demais,sim ela havia morrido! Sobressalto desesperado, chamando a todos e a policia, e a vizinhança toda sabendo,a explicação aos policiais, quando acordei ela estava assim.Mas na sua consciência embora com alguma inocência, pecados da inocência, Pedro fora um necrófilo, um necrófilo legalizado, tivera quinze minutos de um prazer mórbido,raro e talvez, e uma longa dor de ver sua mulher ir-se, a conciencia é um pavilhão, se por um lado te acusa, por outro premia de uma forma compensativa sempre em uma dicotomia com os valores pessoais, alguns conquistados outros ainda em semente!
Pedro sentiu o gostinho disso, se por um lado sofria, por outro havia uma estranheza em si.
Ecos de uma risada longínqua, Sade sorria de longe, muito longe em sua mente.
Era para ser mais uma noite daquelas comuns como sempre eram a exceção é claro pela data, bem naquela noite eles faziam trinta anos de um casamento(coisa rara diziam...)Eleonora e Pedro então planejam recolher-se depois da pequeno festim entre filhos e alguns amigos, puxa o tempo passara rápido, filhos adultos, netos ,o tempo era realmente uma ampulheta visível a nos apontar a passagem e talvez o fatal destino.Então despediram-se e foram recolher-se ficando apenas os filhos em um conversa final na sala,no quarto quando adentraram havia uma expressão de felicidade em ambos, talvez pelos vapores dos etílicos, ou talvez pelo desdobramento da noite, afinal era aniversário, é claro que para um bom Sadeano a resposta sempre estaria na ponta da língua, era “preciso comemorar”.
Entram ambos no banheiro, e Eleonora olhava-se no espelho em uma analise critica como se fosse uma modelo de passarela, aquelas mulheres feitas de matéria plástica, e viu é claro que estava meio fora das medidas, enquanto levantava o vestido e via as gordurinhas localizadas, talvez pensasse mesmo uma cirurgia resolvesse aquilo?Ao som da risada de Pedro que agora tomava banho, dizendo carinhosamente em suas chulas expressões: Tchê tu não precisa nada disso, eu te amo assim mesmo, entre risos e o sabonete que cai. Pedro era de um humor a toda prova,talvez mesmo não amasse mais Eleonora, mas tinha por ela uma amizade, compromisso e respeito que pode-se entender confusamente como uma manifestação de amor, puxa ao se mergulhar nas emoções humanas a constante perene é sempre esta o embaraço, mas Pedro sabia disto e não estava disposto a modificar a vida depois de trinta anos?Bem neste caso é bom senso manter assim, sai mais barato para todos, emocionalmente, financeiramente ,essa e a vitoria do sistema, talvez por isso homens e mulheres deixam o tempo passar, porque ai existe uma imensa justificativa para não mudar, é claro que em raras exceções existe amor,mas claro raras exceções!
Pedro saio banho e trocara de posição com Eleonora,(não entendi porque não tomaram banho juntos...)e assim foi, agora Pedro secava-se e Eleonora tomava banho, puxa ela estava realmente feliz aquela noite , em seus pensamentos o tempo tinha sido uma benção,quantas coisas conquistadas, seu trabalho,seus filhos, agora netos, a vitoria sobre tantos problemas, puxa e Pedro?Pedro era um homem maravilhoso, era sempre atencioso, tinha carinho e sabia sempre com seu bom humor contornar os mais variados problemas que a já propusera para eles, conseguiram chegar até aqui!Ela olhava para cima em uma emulação de céu e agradecia a Divindade, estava realmente feliz, e sentia em seu coração um sentimento ainda que tranqüilo muito grande por Pedro, para ela ele era o homem que seu coração elegera com todos os achaques do amor romântico.
Terminou o banho, e Pedro a esperava deitado na cama, trocando canais da televisão, ela fecha a porta do banheiro o deixando só, e procurava a sua lingerie nova, bem aquela noite era especial suas endorfinas e sua ansiedade agora já trabalhavam, era certo que Pedro conhecia tudo em seu corpo, mas uma surpresinha não fazia mal!Vestiu uma minúscula calcinha com uma camisola curta com uma abertura de um palmo na perna esquerda e um perfume.Quando abriu a porta, e Pedro a vira, nossa a televisão foi desligada na hora, e ele levantou-se e foi até ela admirou o belo conjunto, (naquela noite ela estava bela,nada de calcinhas furadas, camisão de dormir, baby-doll ridículos, o comum que geralmente as pessoas dormem,naquela noite não...), ele como que hipnotizado reportava em sua memória a mulher linda que ela era, e que agora estava, beijaram se sofregamente e acariciaram-se muito, ele lentamente foi arrancando suas poucas roupas, tocando, beijando sorvendo os seios com delicadeza e carinho.A noite transcorreu, ai deixo a imaginação década um tomar a proporção exata daquilo que sabem, entendem e concepcionam a respeito do amor carnal e suas manifestações mais ardentes, uma noite ótima e com muito, mas muito prazer!
Ao acordar pela manhã, Pedro sempre acordava-se excitado era um “mal” de família que alguns homens sempre assim o são, mas é claro como tinham intimidade ele a acordava literalmente “cutucando” com o membro ereto as partes baixas de Eleonora, e ela sabia, e acordava sorridente cedendo ao momento sexy,e ambos começavam as manhãs de sua vida assim, tem um orgasmo matinal,(maneira estranha de acordar mas sem duvida agradável...), mas naquela manhã Eleonora mesmo depois de quase quinze minutos em que seu membro acomodara-se no interior de Eleonora, nada, ela seguia dormindo?Porque?Então ele levou a mão ao rosto para acarinhá-la e notou que estava fria demais,sim ela havia morrido! Sobressalto desesperado, chamando a todos e a policia, e a vizinhança toda sabendo,a explicação aos policiais, quando acordei ela estava assim.Mas na sua consciência embora com alguma inocência, pecados da inocência, Pedro fora um necrófilo, um necrófilo legalizado, tivera quinze minutos de um prazer mórbido,raro e talvez, e uma longa dor de ver sua mulher ir-se, a conciencia é um pavilhão, se por um lado te acusa, por outro premia de uma forma compensativa sempre em uma dicotomia com os valores pessoais, alguns conquistados outros ainda em semente!
Pedro sentiu o gostinho disso, se por um lado sofria, por outro havia uma estranheza em si.
Ecos de uma risada longínqua, Sade sorria de longe, muito longe em sua mente.
Paz e luz em teu caminho.
Fabiano.
Um comentário:
Para mim, tudo normal até chegar a hora do início do tira-gosto da manhã...Afinal, ele para ser necrófilo, teria que ter tido um orgasmo no mínimo, nesses 15 minutos antecedentes de ver q a mulher tinha ido dessa para melhor ou pior, de acordo com Sade....Isso não foi comentado, elucidado, ...Vai ser uma incógnita ? Ou vou ter que perguntar para Sade ???
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