Satisfações carnais, percepções emocionais
“...e então ela entrou no quarto acompanhado dele que estava nervoso, em primeiro momento havia ansiedade em seus gestos, ela muito decidida praticamente ditava a maneira como aquela dita noite de “prazer” iria ocorrer, calma e segura tirava a roupa lentamente, dando ênfase em cada gesto, provocante é certo, por outro lado ele não sabia muito bem a que prazeres estaria se permitindo ou exposto, normalmente iria correr para junto de seu corpo, arrancaria suas vestes e em um ato único invadiria suas carnes fresca em seco em uma mistura de dor e prazer, sim excitação havia, mas sem preliminares e ela certamente cobraria os préstimos do prazer, afinal tudo tem um preço ao menos significativo, depois do prazer a dura cobrança que enrubesce o valor das moedas, mas prazeres assim são, o prazer desapegado é tão raro e mitológico quanto um unicórnio, são prazeres vazios que não preenchem a alma, não fazem brilhar as emoções e nem o olhar, uma boa troca talvez e tudo termina no vazio, por mais que demore o ato em si, sempre é rápido. Ela agora insiua-se, mas suas botas pretas faz com que ele não se mexa, fique na defensiva, um boxeador fragilizado em seu córner e a luta nem começou, ela nua e de botas negras, ele a deseja, mas poderá ao satisfazer os imediatos instintos afagar-lhe a alma? Alma, que alma?A tal da alma certamente já saiu pelo jato do esperma, ou talvez pelos orgasmos múltiplos dela, entre gritos, gemidos e líquidos o que ficará depois?Julgar? Claro que não, você sabe muito bem que existem coisas que não precisam ser julgadas por sua limitação elas nos encerram em si mesmas e acabou, nada mais.
Mas as emoções...sim as emoções, de - repente ele começa a chorar, agora lembrara de sua amada, aquela a quem seu coração elegeu, não como poderia ele, não era indigno, em seu interior a guerra do instinto buscando as formas sedosas da mulher de botas negras, quanto o relicário de suas mais belas emoções e experiências da mulher que lhe conquistou a alma, os pensamentos e o carinho, puxa que saudade dela, que ela estaria fazendo agora?A moça de botas negras agora expunha seu sexo próximo a sua boca, e o monte de vênus ali tão perto ao olfato, mas seus pensamentos estavam longe dali, sua esposa não era bela é verdade, mas que saudade de seu sorriso doce, como que em surto levanta-se, afasta a dama de botas negras e sai em desabalada carreira, queria agora o regaço de sua amada, e a achou, e ficou em paz.
Esta é uma guerra perdida amigos,como a ficção deste texto,os gritantes e destoantes instintos subjugam a razão, acorrenta as emoções e só as liberta depois de satisfeito para então o auto-flagelo começar através de uma sessão auto-maosquista, de dor e as vezes algum arrependimento,não limite no seu pensamento o texto simples prazeres eróticos, são todos os prazeres que te chama, e faz tu perderes o melhor de ti, lenta e gradualmente.
Cuidado com ela, ela agora esta de botas negras e possui um chicote em suas mãos.
Um excelente final de semana.
Fabiano.
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