Eterno Retorno
Longa é a estrada, naturalmente no seu percurso vamos, alguns de nós aprendendo, repetindo, sofrendo as vezes sorrindo mesmo quando a mais lancinante dor nos agulha, afinal é a vida.Se não se vive sem dor, certamente não se vive sem felicidade também, temperos de uma existência em busca de seu próprio equilíbrio.Tecnicamente tudo esta presente, a felicidade, a paz o amor e tudo mais, mas nós perturbamos o movimento, do que está presente, o resultado é que nos perdemos de vez. Como cães que correm atrás da própria cauda, corremos homericamente atrás da felicidade que está em nós mesmos, do amor que está em nós, da beleza que é uma apreciação interna, um subjetividade, uma conotação.
Não há passado nem futuro é certo, é necessário voltar-se, recolher os fragmentos do caminho, longa é a estrada, e naturalmente vamos perdendo os pedaços no seu percorrer, a grande maioria de nós perdendo inclusive fisicamente, vamos adoecendo, nos arranhando, nos machucando criando mecanismos de defesa, psiquicamente, psicologicamente estamos amputados, amputados de inocência, de confiança em outrem, de paz, de compartilhamento de felicidade, de sensibilidade e outros tantos.
Deixamos tudo isto e muito mais no decorrer do caminho, nos fragmentando, e se seguirmos assim certamente não sobrará nada...é preciso reaver, é preciso retornar juntar os fragmentos,reintegrar-se, uno com a verdade com a vida.Eis a falta de que eventualmente todos sentimos, saudade de si, de sua integralidade, é preciso voltar.
O mito é medieval, a serpente em círculo que morde a própria cauda, fechando um arco, então ela se consome até que não há mais círculos para fechar.Tudo está consumado.
Tenhas uma ótima semana.
Paz na tua alma.
Fabiano.
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