Pesquisar este blog

sexta-feira, outubro 20, 2006

Conquista do Self

Todos necessitamos de viajar para dentro, afim de nos descobrirmos, desidentificando-nos daquilo que nos oculta aos outros e a nós próprios.
Retraídos, em atitude defensiva, por falso apoio de raciocínios incompletos, preferimos não permitir que pessoa alguma volte a magoar-nos, como já fizeram no passado.
Colecionamos, desse modo, ressentimentos e temores que nos levam para um estado patológico de autodestruição.
Um enfrentamento consciente com nossas mágoas irá demonstrar-nos que elas não são verdadeiras, nem tem sentido, sendo fruto da imaturidade e da presunção do ego que se atribuiu merecimentos que não tem.
Normalmente, o que consideramos desrespeito dos outros em relação a nós, resulta de nossa óptica equivocada ao observar os fatos,de precipitação ou mesmo de certo grau de paranóia.
Construído por estímulos, o nosso relacionamento é malsucedido, porque não sabemos produzir o encontro, quando nos acercamos de alguém.
Em processo de mudanças constantes, as pessoas são imprevisíveis, o que é muito bom, pois que esse fenômeno proporciona novos descobrimentos e correções de conceitos.
Quando nos apresentamos a alguém com sinceridade, esse alguém se nos desvela com fidelidade.
Um estimulo revigorante e dignificador provoca uma correspondência equivalente.
Aceitar o mau humor alheio é sintonizar com ele,permitir que nos digam e imponham como devemos agir e nos comportar.
A nossa contribuição para o sociedade é preservar-lhe a saúde na forma de inter-relacionamento pessoal,educando os rudes e medicando os enfermos, os anti-sociais.
A magoa é conseqüência da imaturidade psicológica e a atitude retraída, desconfiada, insegura, resulta da predominância da nossa natureza animal sobre a natureza do bom senso.
O objetivo da vida é auto-conquista que se faz pelo intelecto-ético recomendada pelo bom senso da vida, indispensável á sabedoria, que sintetiza a aquisição do conhecimento com o amor.


Fabiano, abraço aos amigos.

Fonte - O Ser consciente - Divaldo Franco.

Nenhum comentário: