Sempre combateu com força seus inimigos, aqueles que ousavam invadir seu espaço, seja ele no mar das emoções, no ar dos pensamentos ou por terra das suas convicções, combatia a tudo e a todos, combateu durante tanto tempo que não mais distinguia entre “civis” e “não civis”, todos tinha uma mesma cara e todos eram seus inimigos, andava sempre armado ao menor movimento suspeito sacada seu arsenal e disparava. Assim foi até surtar. Tinha boas intenções no fundo de sua alma, apenas não tinha o bom hábito de não armar-se, vivia na sua guerra.
Palavras ásperas eram mísseis, granadas de ironia e armadilhas feitas de medo e ignorância. Chorava porem, tinha sensibilidade apenas não se incluía ao bem possível a si.
Falta capacidade de interpretar as coisas, afinal ninguém no interpreta!
Inúmeras vezes palavras duras são apelos, o medo faz querer atacar, mas sua leitura subjacente é “não consigo ver a paz que existe em mim, então não terás paz também.” A língua ferina do ciúme dardeja inconveniências, que não acrescentam riqueza a harmonia, sua linguagem subjacente é, não confio em mim e me castro na alma.
Tudo passa.
A experiência vem e se temos capacidade de aprender com ela ficamos mais calmos, mais seguros e mais felizes. É hora de desarmar-se e pacificar nossa alma inquieta. Acordar o bom e o belo, desprender-se das amarras sombrias e sentir o dia vívido, presente em nossa vida em mundo que construímos de dentro para fora, em nosso mundo profundo e interior se trava a única guerra real, a única que podemos vencer, a que se trava fora de nós é apenas espelho.
Que os Mestres nos permeiem de Sua Paz e Harmonia.
Bom final de semana a todos
Paz.
Fabiano.
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