Ela contempla meu pau mole
Eu suas tetas flácidas
De bicos virados para baixo
Mordidos
Somos o exemplo da derrota
Sendo ruídos
Por um tempo sem fim
Ela sorri e existe alguma paz vaga
Os bicos tristes estão ali
A um milímetro da minha boca
Chupo carinhosamente
Esticando sua flacidez com os lábios
Como um maldito bebe à espera da seiva
Que alimente
Que mate
Que engula
Que envenene
Pergunto se dali sairá cerveja?
Ou whisky ?
Ela balança a cabeça negativamente
Mas pouco importa
Tudo que queria era mamar
Mamar no tempo
Em um tempo melhor
Mas nem ela poderia me dar isso
Então ela sorri
Me pergunta: tu gostas deles?
Meu pau permanecia mole.
Eu digo: sim que eu os amo
Tudo é emoção escondida
Frágil beleza
Sorvida de nosso intimo
Como uma sonata de esperança
Cheiro aquelas tetas moles
Cheiram a histórias
A leite e tristeza
Mesmo assim elas me parecem tão lindas
Porque não é o que são
Desfizemos lentamente
Deitados em nossa flacidez
Nada mais era importante
Seus bicos
Brilhavam como estrelas abandonadas
Em minha noite
Fio da Navalha.