Chupa meu pêssego ?
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domingo, agosto 11, 2019
Ausensia
Ele hoje não está
Mas no silencio
Vislumbres de saudade
Despem-se
lentamente
Numa memoria falsa
Em que nada herdei
Somos o que somos
Entre nossas próprias tragédias
Numa experiencia só
De preencher vazios
Lacunas vorazes
Medos
Ânsias
Ele não está
Pouco importam estes e aqueles dias
Quando tudo respira ausência
Numa fogueira que se estingue num bolero
Então
Dobram-se as esperanças
Mergulham os lábios no copo de cachaça
Ele mesmo ausente gostava
O mundo fica diferente
Poesia em visgos
Retas desmaiadas
E curvas doces e flácidas
Ele hoje não está
E não há nada que ninguém possa fazer
Porque simplesmente
Existem coisas
Que não há o que fazer.
L.F
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