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sexta-feira, maio 24, 2013

Filmes Para Pouco


 Filmes Para Poucos 

É um grande clipe ou um grande filme?
Pink Floyd The Wall é grande em todos os sentidos. A começar pela reunião de três gigantes: Alan Parker, diretor; Roger Waters, vocalista e baixista da banda Pink Floyd e roteirista do filme; e Gerald Scarfe, cartunista político que dirigiu as sequências de animação. O filme é ainda maior por se tratar de uma adaptação do décimo primeiro álbum da banda inglesa de rock progressivo Pink Floyd, lançado em novembro de 1979. O filme foi produzido em 1982 e apareceu no Festival de Cannes naquele ano, fora de competição. Mas, afinal, este não seria um filme para poucos. Trata-se de uma produção consagrada por fãs da banda, assistida por milhares ao redor do mundo e a música tema até virou hit-paródia cantada até hoje por torcedores fanáticos nos estádios de futebol. Então vamos ao que interessa para poucos: a história e o conceito da obra.

" The Wall é uma ópera rock que explora o abandono e o isolamento, simbolizada por uma parede metafórica. As músicas criam uma história na vida do protagonista, Pink, um personagem baseado em Waters, cujo pai foi morto durante a Segunda Guerra Mundial. Pink é oprimido pela mãe superprotetora, e atormentado na escola por professores tirânicos e abusivos. Cada uma dessas traumas se tornam os "tijolos no muro". O protagonista se torna uma estrela do rock e suas relações são marcadas por infidelidade, uso de drogas, e explosões de violência. Como seu casamento desmorona, ele termina a construção de sua parede, completando o seu isolamento do contato humano. Escondido atrás de sua parede, a crise de Pink aumenta, culminando em uma performance alucinante no palco, onde ele acredita ser um ditador fascista. Atormentado pela culpa, ele se coloca em julgamento, onde seu juiz interior ordena-lhe que mande abaixo o seu próprio muro e se abra para o mundo exterior. O álbum gira um círculo completo com suas palavras de encerramento "Não é este onde ...", as primeiras palavras da frase que inicia o álbum, "... Nós chegamos?" com a continuação da melodia da última canção insinuando a natureza cíclica do tema de Waters." (texto extraído da Wikipédia)

Rogério Péres.

Trailer legendado:



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