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sexta-feira, julho 13, 2012




Filetes de sangue:

É foda ter que se despedir, sem querer se despedir. Tenho esse fraco: despedidas. Normalmente me torno indiferente, avesso, frio e quase odioso. Crio a distancia, para que as laminas não me firam. Funciona sempre.


As pessoas dizem: você deve esquecer... Deixar o tempo trabalhar... o tempo cura...
Olho pra elas, com uma raiva embernada... a fúria que sorri... O carinho que machuca, muitas vezes contenho minhas mãos.


Quem disse que quero esquecer? Quem disse que quero o trabalho do tempo? Não... Amo minhas faltas e feridas, e as quero bem vivas em mim... Elas são a chama que se foi, a beleza residual da felicidade. 
Sei que existe um amanha... mas eu só vivo o hoje.

Luís Fabiano


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