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quinta-feira, janeiro 08, 2009


De minhas Raízes, uma ausência...

Onde tudo é espaço, meu coração torna-se pequeno...
Olho em mim, como em a natureza, espelho de minha natureza...hora selvagem,
hora doce, hora em chamas e hora água, hora ventos terríficos que assustam, hora silencio feito de carinho.
As vezes deixo-me levar, como amante do Zen, a espera do crescimento das pedras, por lhes entender a dureza, nossa dureza, virtudes que buscam eclodir de nossa intimidade em antiga batalha das sombras contra a luz, o nosso melhor e nosso ilusório pior...
Estranho, mas soube disso ouvindo as plantas, um dia, dia destes sentado na relva, com a mente e coração pacificados, brincava com a grama sem maldade, quase inocente, arrancava fiapos da terra, e devolvia ao vento que como eu também brincava...tão vivo e sem raízes...
Se de um lado existe a leveza de estar pronto a acompanhar os ventos e tempestades...por outro lado existe a ausência de não prender-se ao solo de nossas profundas emoções, mas quem poderá dizer que o desprendimento não constitui a pureza, de um refinamento no sentir ?
Nem sempre será possível entender a miúde estas pequenas coisas, quando não nos transportamos para alem dos limites de nossa consciência,sacrifício necessário a todos crescimento, ao aprimorar de uma razão..
Divagava, onde estariam as raízes dos ventos, as raízes de um doce olhar, sim nascedouro de nossos sonhos e berço onde afagamos, aspiramos o melhor.

Paz em teu coração.
Fabiano.

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